O Lhasa Apso é uma raça de pequeno porte originária da região chinesa do Tibete, nas isoladas montanhas do Himalaia. Considerada antiga, sua origem data dos idos de 1500, e foi criada para servir de sentinela no interior dos monastérios Budistas, onde a sua inteligência, audição aguçada e instinto natural para diferenciar amigos de estranhos o fizeram perfeito para este papel, que hoje é capaz de desempenhar em qualquer tipo de lar, inclusive é uma das melhores raças para apartamentos. Saiba mais sobre a raça aqui:
Considerados “cachorros sagrados” pelos monges, tinham a função de alertá-los sobre invasores e zelar pelas suas propriedades; além de serem capazes de prever avalanches por serem antigos locais das montanhas. Por causa da sua importância sagrada, os Apsos eram bem cuidados e jamais trocados ou vendidos; e sim presenteados em sinal de extremo respeito e profunda amizade. Fora da China, foi primeiramente visto pelo Japão, onde iniciou a sua expansão quatro séculos mais tarde, ao chegar à Inglaterra.

Seu nome “Lhasa” vem da capital do Tibete, e “Apso” na linguagem tibetana significa “barbudo” ou “ovelha”, ambos designando “Cão Lhasa pêlo-longo” ou “Cão Lhasa lenoso”.
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Todos esses anos, estes pequenos cães da montanha quase não mudaram. Apesar da sua aparência de cão de colo, o Lhasa é um cão durão, que além de independente é teimoso e forte. São meticulosos por natureza e cães de guarda natos. Os Apsos não são apenas animais de estimação, mas companheiros engraçados, de temperamento calmo e deliberado, embora desconfiado de estranhos. Extremamente devotados à família, os Lhasas são super leais, mas menos protetores quando longe do ambiente familiar.
Eles tendem a ser um cão de um único dono e são mais adequados aos lares sem crianças ou com aquelas que sabem lidar com eles. Demoram a amadurecer e não atingem a maturidade logo, envelhecendo de forma graciosa e mantendo a aparência jovial até a adolescência. Além disso, é uma das raças de maior longevidade canina. A sua natureza independente e teimosa exige paciência e compreensão, pois apresentam uma resistência a disciplina dura. Socialização e treinamento desde cedo são absolutamente críticos para o seu sucesso como membro da família.
O Lhasa é o tipo de cachorro que gosta de fazer o quer e à sua maneira, isso significa que o seu objetivo na vida não é necessariamente agradar ao seu dono o tempo inteiro apesar da sua lealdade e devoção.
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Embora possa ser treinado, não é dos mais obedientes. Mas quem o conhece e o ama, também aprecia a sua inteligência e habilidade de raciocínio. O tempo investido em treinamento vale à pena em termos de lealdade, alegria e companheirismo infinitos que ele é capaz de dar. O Lhasa se adapta ao nível de atividade de seus donos, contudo exercícios são bons e devem ser diários. Uma boa caminhada é o suficiente, assim como brincar pela casa e correr no jardim. O importante é conhecer o seu cachorro e entender quais são as suas atividades caninas preferidas. Ele também adora cochilar aos pés de seus donos. Mas não se esqueça, ele possui uma manutenção alta e exige cuidados diários para manter seus pelos densos e longos, brilhantes e desembaraçados. É uma tarefa árdua mantê-los em boas condições – sendo necessárias escovações diárias e banhos frequentes. Mas o melhor dos Lhasa Apsos é a sua capacidade de ser um companheiro leal e afetuoso para vida inteira.
O Lhasa Apso originou-se na área do Tibete há mais de 4.000 anos atrás. Eles foram domesticados e cruzados talvez desde 800 AC, o que faz dele uma das raças mais antigas do mundo. Pesquisas recentes até mostram que o Lhasa é uma das raças mais próximas do lobo da montanha, assim como o Akita, Shiba Inu, Shar-Pei, Chow Chow, Basenji, Malamute do Alaska, Husky Siberiano, Saluki, Afghan Hound, Pequinês, Shih Tzu, e Samoieda.
, tinha a função principal de sentinela, guardando os lares da nobreza Tibetana e monastérios Budistas, próximos ou nos arredores da cidade de Lhasa, capital do Tibete. Por anos, a raça permaneceu apenas sendo cruzada no Tibete por monges e pela nobreza. Os grandes Mastifes Tibetanos guardavam as entradas dos monastérios, mas a audição aguçada e o latido afiado do Lhasa Apso servia para avisar os residentes quando um invasor se aproximava ao passar pelos guardas.
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Acreditava-se também que os corpos dos Lhasa Apsos podiam incorporar as almas dos Lamas falecidos enquanto esperavam para renascer em novos corpos. Por esta razão, eram sagrados e nunca vendidos ou trocados por dinheiro. O único jeito de se obter um Lhasa era recebê-lo de presente, em forma de gratidão, respeito e lealdade eterna. Desde o início da Dinastia Manchu em 1583 até tão recente como 1908, o Dalai Lama costumava enviar Lhasas como presentes sagrados ao Imperador da China e membros da família Imperial.

Na mitologia hindu os cachorros tem um papel significativo. “Sarama” – a mãe de cães – auxilia o governante do Céu, com cães que guardavam os portões para a vida após a morte. O termo “Fo”, na China, é usado para se referir a Buda, por esta razão pode-se falar também de “Cães de Buda”, e por serem cães de Fu são na realidade leões, já que o leão é um animal consagrado a Buda.
Assim como nessa lenda, os Lhasas eram considerados cães sagrados descendentes dos “Cães de Fuu”, também Cães de Buda ou Leões coreanos. Os “Cães Leões” são considerados poderosos animais míticos que têm sua origem na tradição budista. Os Apsos ou “Cão leão-barbudo” foram introduzidos com o budismo, como defensores da lei e protetores dos edifícios sagrados, por isso serviam de sentinelas dos templos budistas. Estes animais são também conhecidos como
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O simbolismo dos cães de Fu é considerado também nos estudos sobre o Feng Shui, que lhes associa a vigilância, o jogo limpo e a defesa do débil. Os cães de Fu mostram-se em pares (daí o plural) e com uma ou ambas patas dianteiras apoiadas sobre uma esfera, por esta razão também eram presenteados sempre aos pares para que trouxessem sorte e prosperidade aos presenteados.
Estátuas de cães-leões eram colocadas na frente dos templos e tumbas para proteger a sua entrada com o fim de amedrontar profanadores, demônios e outro espíritos malignos. Como exemplo, a Cidade Proibida, na China, está zelosamente guardada por vários casais de cães de Fu. A bandeira do Tibete por sua vez, inclui-os como um dos motivos centrais. Seus olhos estão sempre abertos com um olhar feroz pretendendo transmitir proteção contra maus espíritos que queiram violar a tranquilidade do lugar. O animal é símbolo de energia e valor.

No início dos anos 1900, alguns exemplares da raça foram levados por militares que retornavam do continente Indiano para a Inglaterra, onde a raça foi chamada primeiramente
Shih Tzu: Tudo Sobre A Raça!
, e mais tarde passou a ser chamada de Lhasa Apso. Os primeiros pares originais a chegarem aos Estados Unidos em 1933 foram um presente de Thubten Gyatso, o 13° Dalai Lama, à C. Suydam Cutting, que havia viajado para o Tibete para conhecer o Dalai Lama. A AKC aceitou a raça oficialmente em 1935 passando pelo Grupo Terriers, e em 1959 transferidos para o grupo de raças de Não-esportistas. Na Inglaterra, eles fazem parte do grupo de Cães de Utilidade, e no Brasil, são reconhecidos pela FCI fazendo parte do Grupo 09 – Cães de Companhia.
Atualmente, há uma preocupação mundial com relação ao cruzamento necessário de alguns exemplares de Lhasa Apsos Tibetanos originais com a linhagem de Lhasa Apsos Ocidental para manter a autenticidade da raça. As duas linhagens se diferenciam de alguma forma o que gera uma preocupação para os criadores que desejam preservar as características originais da raça. Há também a preocupação com a linhagem tibetana porque muitos cães foram mortos durante e depois da invasão Chinesa ao Tibete devido ao forte simbolismo da raça para os Tibetanos.
Certas características que fazem parte do tipo da raça evoluíram como resultado do ambiente geográfico e climático — as altas altitudes, o clima seco de ventos, o terreno empoeirado, os verões curtos e os longos e rígidos invernos da região do Himalaia. São elas: características de rosto, o pelo, os olhos, a musculatura e estrutura corporal, a a sua resistência e longevidade. Por esta razão há preocupações com seus cruzamentos, já que a raça pode ser obtida mundialmente nos dias de hoje.

Lhasa Apso: Tudo Que Você Precisa Saber Sobre A Raça
O Lhasa Apso é um cão pequeno e forte. O seu comprimento é maior que a sua altura. Embora a raça não precise ser usada para propósitos que exigem grande capacidade atlética, ele, no entanto, deve ter um quadril forte e membros bem desenvolvidos. Seus olhos pequenos, profundos, são castanhos escuros e suas orelhas pendentes são peludas. O padrão da raça exige nariz preto, embora haja Lhasas de nariz marrom. As pernas da frente são retas e as traseiras cobertas de pelos, assim como as patas.
A cauda é alta, peluda e carregada sobre as costas em parafuso. A cabeça é coberta de pelos, que caem sobre os olhos, formando bigodes e barba, quase que como um leão. Sua mordida é nivelada ou levemente “undershot” (mandíbula inferior protuberante sobre a